Pouco menos de um mês da publicação da portaria que reconhece a profissão de turismólogo e disciplina seu exercício (em 19 de janeiro), os profissionais do setor mantém o ritmo de encontros, projetos e expectativas sobre o futuro da atividade no Brasil.
“A sanção da lei que nos reconhece, apoiada pelo Ministério do Turismo e o Ministério da Educação, abriu a porta da frente para que através de recursos legislativos e executivos, como decretos e portarias ministeriais, possamos atingir novos patamares, renovar e ampliar discussões, envolver temas mais enriquecedores e consistentes para o Turismo”, disse a presidência da Associação Brasileira dos Turismólogos e Profissionais do Turismo (ABBTUR), em carta aberta.
A lei atende a uma antiga reivindicação da categoria, apoiada pelo Ministério do Turismo, em especial pelo ministro, Gastão Vieira: “Este é o primeiro passo para que a profissão seja regulamentada. O MTur sempre trabalhou pelo reconhecimento da atividade, o que acontece em boa hora, quando o país está para receber alguns dos mais importantes eventos do mundo, como a Copa e as Olimpíadas”.
Para Tania Omena, presidente da ABBTUR, o turismólogo poderá oferecer uma grande contribuição à sociedade - como pensador, estudioso, empreendedor, gestor, consultor, assessor e colaborador de empresas e atividades ligadas ao Turismo: “Vimos agradecê-lo publicamente, ministro, em nome dos egressos dos cursos de graduação em Turismo e Hotelaria, por termos, hoje, nossa profissão oficialmente instituída no Brasil”.
A Lei 12.591, de 18 de janeiro de 2012, considera atividades do turismólogo: planejar, organizar, dirigir, controlar, gerir e operacionalizar instituições e estabelecimentos ligados ao turismo; coordenar e orientar trabalhos de seleção e classificação de locais e áreas de interesse turístico, visando ao adequado aproveitamento dos recursos naturais e culturais, de acordo com sua natureza geográfica, histórica, artística e cultural, bem como realizar estudos de viabilidade econômica ou técnica; coordenar e orientar levantamentos, estudos e pesquisas relativamente a instituições, empresas e estabelecimentos privados que atendam ao setor turístico; entre outras.
Para Gastão Vieira, essa foi uma primeira etapa: “Nosso trabalho não terminou. Continuaremos discutindo junto ao Congresso Nacional e às entidades representativas os requisitos necessários à atividade”.
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