sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Incentivo financeiro e monitoramento fazem parte do plano contra a dengue



Para combater a dengue neste verão, o Ministério da Saúde preparou um conjunto de ações estratégicas. Entre as medidas, apresentadas na última terça-feira (11), destacam-se o incentivo financeiro a 989 municípios para qualificação das ações de prevenção e controle da doença e o monitoramento da situação epidemiológica pelas redes sociais. As novidades deste ano também contam com a ampliação da realização do Levantamento Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), que atingirá 556 municípios, e a revisão e atualização do protocolo de manejo clínico para atendimento de crianças e adultos com a doença.
O monitoramento da situação epidemiológica pelas redes sociais vai funcionar como um sistema de vigilância complementar, possibilitando a análise, em tempo real, de informações sobre a dengue por região geográfica e municípios com população acima de 100 mil habitantes. Os alertas serão acompanhados pelo sistema de vigilância em saúde, para verificar possíveis regiões que apresentem indicativo de aumento de casos da doença. O monitoramento começa a ser feito a partir de novembro.
Recurso - O gestor local, na vigilância e assistência, deve notificar os casos suspeitos de dengue grave e as mortes, além de ter uma rede de atenção primária com capacidade para atender casos na sua área de abrangência. Para receber o recurso (que corresponde a 20% a mais do valor anual do Piso Fixo de Vigilância e Promoção da Saúde), o município precisa apresentar um plano de contingência com detalhamento das ações a serem desenvolvidas. Ao todo, está previsto um incremento de R$ 90 milhões.
Balanço - De acordo com o balanço epidemiológico, até setembro deste ano, foi registrada uma redução de 40% no número de casos graves da doença, 25% no número de mortes e 24% nos casos notificados no País, em comparação com o mesmo período de 2010.
Força Nacional - Para os locais com alta letalidade e casos, poderão ser utilizadas ações como o envio da Força Nacional de Saúde. O Ministério da Saúde também prestará assessoria aos estados com maior risco, fará reuniões macrorregionais de mobilização nos estados, e o Grupo Executivo Interministerial definirá as ações intersetoriais do governo federal.

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